Atuando para que o alcance das metas dos Objetivos do Milênio seja uma constante entre todos os cidadãos de Ubiratã, a Administração Municipal Trabalhando para Crescer, testa junto aos servidores que trabalham no Paço Municipal uma ideia inovadora que garante a sustentabilidade ambiental ao reduzir o uso excessivo dos copinhos de plástico descartáveis.

A medida para a redução no uso dos tradicionais copinhos é disseminar junto aos funcionários a utilização do ‘ecopo’, copos feitos de papel que servem para qualquer tipo de líquido. O ecopo é feito com fibras de madeira reflorestada e uma fina camada de plástico degradável, ele se decompõe em até 15 meses – diferente do plástico, que pode demorar aproximadamente 400 anos - e é reciclado como um papel comum. A cor do papel é meio amarelada porque não se utilizam químicos branqueadores que fazem mal à saúde.

Para o secretário da Administração, Neri Wanderlind, a novidade está aprovada. “A diferença que existe em relação ao copo plástico é que utilizando o ecopo contribuímos cada vez mais para a preservação do meio ambiente”, destaca Wanderlind. Até mesmo os custos dos dois copos praticamente se equivalem: o município adquiriu 20 mil unidades do ecopo de 65ml ao custo total de R$ 306,00, enquanto que a mesma quantidade do copo plástico de 50 ml custa R$ 300,00. “Com essa medida reduzimos o volume de lixo gerado e não agredimos o meio ambiente”, finaliza o secretário da Administração.

MALEFÍCIOS DO PLÁSTICO

Segundo dados dos ambientalistas, o mundo consome 100 milhões de toneladas de material plástico todos os anos. Deste montante apenas 20% é reciclado, o restante é descartado em aterros sanitários ou simplesmente jogado em qualquer local.O plástico pode entupir bueiros, causar inundações, encher os aterros sanitários e, além de tudo, são prejudiciais para vários animais marinhos e terrestres, que podem morrer sufocados por confundi-lo com alimentos.