Com duas escolas municipais ofertando ensino em período integral: Escola Cleide Maria Zamprônio (144 alunos) e Escola Doutor Gentil Toledo de Moraes Júnior (157 alunos), Ubiratã já deu o primeiro passo para cumprir a proposta do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece como meta para os próximos dez anos a educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender pelo menos 25% dos alunos do ensino básico.

De acordo com a legislação vigente, para ser considerada educação em tempo integral, os estudantes precisam ter uma jornada de no mínimo 7 horas diárias na educação básica (ensinos infantil, fundamental e médio). Na educação regular, são apenas 4 horas por dia de atividades na escola.

Até o ano passado, as escolas ubiratanenses que ofertam o ensino em período integral tinham atividades até às 16 horas, o que correspondia a 8 horas diárias – uma hora a mais do que o exigido -, porém, a partir de 2015, o horário de atendimento será até as 15:30 horas (correspondendo a 7 horas e meia de atividades), ainda acima do que determina a lei. De acordo com a secretária de Educação e Cultura Inês Bento, essa mudança é necessária para que os professores tenham um período (na escola) para a hora-atividade. “Desse modo, os professores terão um tempo a mais para preparar as atividades extracurriculares (culturais, recreativas, artísticas, esportivas) que serão aplicadas com os alunos”, explicou.