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Dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), através do Departamento de Economia Rural (Deral), divulgado recentemente, mostram que o município de Ubiratã possui o hectare de terra – roxa mecanizada - mais valorizado entre os 25 municípios da Camcam (região de Campo Mourão) e o segundo dentre os 399 municípios paranaenses, atrás somente de Brasilândia do Sul, cujo valor do hectare é de R$ 62.500,00.
Segundo dados da Divisão de Estatísticas Básicas, o preço médio do hectare ubiratanense é de R$ 59.000,00. Esse valor é 20,41% superior ao apresentado pelo departamento no ano passado (2015), quando a terra estava em R$ 49.000,00.
Se comparado com o valor do hectare em 2006, houve crescimento de mais de 283,12%, naquele ano o hectare era comercializado a R$ 15.413,00. A valorização do hectare é ainda mais surpreendente quando comparamos com o ano de 1998 – em que o estudo começou a ser feito: em 17 anos foram mais de 1.300%.
Já a terra mecanizável atualmente vale em média R$ 50.150,00. Há 10 anos, em 2006, o hectare valia somente R$ 9.339,00. Também foram apresentados os valores da terra não mecanizável e da terra inaproveitável: a primeira vale R$ 23.000,00, enquanto que a segunda vale R$ 5.500,00.
COMCAM - Além de Ubiratã, outros municípios da região da Comcam têm suas terras entre as mais valorizadas do Estado. Ubiratã (R$ 59.000,00); Boa Esperança (R$ 58.000,00); Quarto Centenário (R$ 53.719,00); Engenheiro Beltrão (R$ 55.000,00); Campina da Lagoa (R$ 53.719,00); Rancho Alegre do Oeste (R$ 58.000,00) e Campo Mourão (R$ 53.720,00).
Outros municípios da região que também são fortes na agricultura possuem os seguintes preços: Juranda (R$ 58.016,00); Mamborê (R$ 43.000,00); Goioerê (R$ 53.179,00); Nova Cantu (R$ 41.095,00) e Janiópolis (R$ 45.123,00).
COMO É A PESQUISA? - Como referência de coletas de preços utiliza-se informações de pessoas e/ou empresas ligadas ao Setor Agropecuário, tais como: imobiliárias, corretores de imóveis autônomos, cooperativas, empresas de planejamento, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, topógrafos, técnicos da Emater, técnicos da Secretaria de Agricultura dos Municípios, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindicatos Rurais, Associações de Produtores Rurais, Cartório de Registro de Imóveis e outros ligados ao setor.
Os preços disponíveis na pesquisa são médias, o que pressupõem que haja valores menores e maiores que estes nos municípios. Há diversas características que podem fazer os valores efetivos se distanciarem da média, das quais se destacam a fertilidade dos solos e as condições de acesso das propriedades. Os valores para cobrança de imposto territorial rural são auto-declaratórios e devem representar a realidade da propriedade em questão, o que uma média não pode representar, por definição.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Data de Publicação: 24/10/2016