O primeiro levantamento de índice do Aedes aegypti realizado em Ubiratã no início de 2017 teve o resultado de 2,47%, apontando risco de epidemia de Dengue, Zika e Chikungunya. Em algumas regiões, o índice chegou a 5,41%, sendo que os locais onde mais se encontrou larvas foram vasilha dos animais, baldes com água da chuva, pneus e lixo. Foram notificados 07 casos de dengue em 2017, sendo 06 negativos e um aguarda resultado laboratorial.

Neste período mais quente, deve-se redobrar os cuidados com a limpeza das vasilhas dos animais, caixas d’água, piscinas, calhas, pratos de vasos de plantas e pneus. É preciso cuidado também com os quintais para não amontoar lixo com plásticos, garrafas, pneus ou qualquer outro objeto que possa acumular água da chuva. O alerta vale, inclusive, para quem possui terrenos baldios e imóveis fechados. Isso porque, qualquer recipiente com água, mesmo que em pequena quantidade, pode virar um criadouro do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, num curto período de tempo.

“Os ovos do mosquito Aedes aegypti permanecem vivos por cerca de um ano sem água e basta apenas um contato com umidade para que as larvas apareçam. Então as medidas de prevenção devem ser continuas durante o ano inteiro. É muito importante criar o hábito de fazer uma vistoria no seu imóvel e nas redondezas dele, seja ele o local de trabalho, apartamento, casa, terreno baldio ou sítio. Se cada um fizer a sua parte, evitando água parada e locais que possam servir de criadouros do Aedes aegypti, estaremos evitando que o mosquito nasça”, resumiu Selma Souza, Coordenadora de Endemias do município.

Tampar os depósitos de água (baldes, tambores e caixas), clorar piscinas, manter os ambientes limpos removendo o lixo e lavar com bucha e sabão as laterais e bordas de recipientes com água, como os vasos de planta, e vasilha dos animais, bandeja do ar condicionado, são medidas simples que evitam a proliferação do mosquito transmissor dessas três doenças que podem até matar.