A doutora vai atender por mais alguns dias no Posto Central; pelo acordo de cooperação entre Brasil e Cuba os profissionais do Mais Médicos só podem ficar por 3 anos trabalhando
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No dia 16 de abril de 2014 chegava a Ubiratã – vinda de Cuba – a doutora Dailiana Clares Quiala, especialista em saúde da família, sendo a primeira profissional médica enviada ao município através do programa do Governo Federal, Mais Médicos.
Desde então, a profissional passou a atender os ubiratanenses com extrema competência e resolutividade na atenção básica. O atendimento de Dailiana tem desde sua chegada tido uma excelente avaliação tanto da equipe da saúde quanto dos moradores.
Muitos dos elogios foram pela pontualidade, atenção, cuidado, zelo e acima de tudo pelo atendimento humanizado.
A contratação pelo Ministério da Saúde ocorre de formas distintas. Pela cooperação internacional os estrangeiros podem permanecer três anos no Brasil. Contrato com o mesmo prazo é aberto a profissionais brasileiros e por meio do programa de valorização do profissional da Atenção Básica – Provab Médicos, o acordo é para atuação em um ano, com possibilidade de migração para outro regime e também soma de pontos para a seleção em residência médica.
UBIRATÃ NO CORAÇÃO – “Fico triste e feliz, feliz porque vou estar com minha família consangüínea: filhos e esposo. Mas triste porque deixo uma família do coração”, disse Quiala, destacando que se sente abençoada por ter vindo a Ubiratã, onde encontrou pessoas carinhosas e acolhedoras. “Com certeza serei parte de Ubiratã para sempre. Trabalhei com amor e dedicação, não pensando no bem material ou econômico, mas sim e principalmente para poder ajudar os pacientes que ao longo desse tempo estive aqui”, finalizou em lágrimas a médica cubana.
GRATIDÃO – Também conversamos com a secretária de Saúde, Cristiane Martins Pantaleão, que afirma já ter solicitado ao Ministério da Saúde a reposição da profissional e que o prazo para a chegada do novo médico dependerá de posicionamento do governo federal, mas que isso deve acontecer em cerca de 15 dias após a doutora Dailiana ter definitivamente voltado para seu país de origem.
Sobre a pessoa da doutora Quiala, Cris Pantaleão diz que todos que fazem parte da equipe puderam aprender muito com ela. “Foi uma pessoa que nos ensinou muito, se fosse uma escolha nossa ela jamais iria embora, porque nenhum dos funcionários quer que ela vá, bem como os pacientes também não querem. Mas é um acordo que existe entre os dois países e deve ser respeitado. O limite sempre é de no máximo três anos, mas sabemos que é bom para ela ir e estar junto a sua família que sabemos lhe faz falta”, disse Cristiane, salientando que o primeiro sentimento que tem é gratidão por Dailiana ter escolhido essa missão de cuidar do próximo e ter vindo para Ubiratã ajudar. “Digo que ela cumpre essa missão da melhor maneira possível, sempre com amor, dedicação e responsabilidade”, finaliza.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Data de Publicação: 03/04/2017