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A Organização Mundial da Saúde instituiu o último domingo de janeiro como o Dia Mundial de Combate a Hanseníase. Com a proximidade da data, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica no município de Ubiratã, enfermeira Nágile Akkache, aproveita para dar dicas à população sobre como detectar e principalmente sobre quais os métodos de tratamento dessa doença.
Atualmente em Ubiratã são dois os pacientes em tratamento para Hanseníase. Nágile diz que é importante que todos tenham o hábito de olhar o corpo em frente a um espelho para poder identificar o mais precocemente possível, manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, que não coçam, não doem e não tem sensibilidade. “Esses são os sintomas mais comuns da hanseníase. Ao perceber esses sinais procurar imediatamente atendimento médico”, ressalta a enfermeira.
O tratamento e distribuição de remédios são gratuitos e, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, em face do estigma que esta doença tem, não é necessário o isolamento do paciente. Aliás, a presença de amigos e familiares é fundamental para sua cura. “Durante este tempo, o hanseniano pode desenvolver suas atividades normais, sem restrições”, frisa Akkache.
Sobre o tratamento com medicamentos, aproximadamente 95% dos parasitas são eliminados na primeira dose, já incapazes de infectar outras pessoas. O paciente pode ser completamente curado, desde que siga corretamente os cuidados necessários. “Assim, buscar auxílio médico é a melhor forma de evitar a evolução da doença e a contaminação de outras pessoas”, finaliza Nágile.
Fonte: Robson Alexandre
Data de Publicação: 11/01/2011
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