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REPRESENTATIVIDADE

A secretária de Saúde de Ubirat&atil


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A secretária de Saúde de Ubiratã, Cristiane Martins Pantaleão e as servidoras municipais, Angela Topan e Marilza Nunes, juntamente com mais de 100 prefeitos, secretários municipais e gestores da Secretaria Estadual da Saúde participaram na quinta-feira (6), em Brasília, de um ato para reivindicar a ampliação do repasse de recursos federais para os serviços de saúde que integram as Redes Mãe Paranaense e Paraná Urgência. O pedido é que o Ministério da Saúde contemple hospitais, maternidades e prontos socorros de todo o Estado e não só das regiões de Curitiba, Londrina e Maringá, como ocorre hoje.

 

A medida garantiria R$ 289 milhões a mais por ano ao Paraná, sendo R$ 60 milhões referentes à habilitação da Rede Cegonha (atenção materno-infantil) e outros R$ 229 milhões da habilitação da Rede de Urgência e Emergência.

 

De acordo com o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, o aumento nos repasses é um direito do Paraná, visto que o Estado já implantou ambas as redes em todo o seu território. “Enfrentamos uma política desigual dentro e fora do Estado. Há uma série de distorções nos repasses federais que precisam ser solucionadas e que estão pressionando muito o orçamento de municípios e hospitais”, destacou.

 

FALTA RECURSO – Para se ter uma ideia, hospitais e maternidades habilitadas na Rede Cegonha recebem R$ 800,00 pela diária de um leito hospitalar. Já os serviços de saúde não habilitados pela política federal recebem R$ 473,00 - quase a metade do valor para prestar o mesmo tipo de atendimento. E a diferença nos valores repassados vem causando descontentamento entre os prestadores da rede pública de saúde.

 

Segundo Cristiane Pantaleão, que também preside o Cosems/Pr – Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde do Paraná, ao participar desse congresso, os gestores de saúde tiveram a oportunidade de reunir a maioria da frente parlamentar federal, representantes de todo o Paraná , Secretaria de Estado da Saúde,  secretários municipais  e prefeitos, onde foi solicitado apoio dos deputados para cobrar junto ao Ministério da Saúde, o pagamento dos serviços habilitados no Estado, como também a implantação das redes de atenção à saúde em todo Paraná. “Um exemplo é a rede cegonha onde apenas 30% do estado contam com apoio financeiro para atendimento a gestante. Outra situação é a rede de urgência e emergência, pois temos vários serviços funcionando sem o financiamento federal e na maioria das vezes quem paga as contas são os municípios, pois não podemos parar de atender e não conseguimos mais sustentar isso, sendo que já tem municípios demitindo funcionários”, comentou a secretária de Saúde de Ubiratã.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social

Data de Publicação: 10/08/2015

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