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Secretaria e 11ª Regional de Saúde realizaram Roda de Conversa sobre Meningite


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Com a situação e o medo de casos de meningite no país, a Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a 11ª Regional de Saúde do Estado do Paraná organizaram uma roda de conversa para esclarecer e orientar sobre a doença, casos e formas de transmissão. O evento aconteceu na manhã de quinta-feira (04), na Câmara Municipal. Os assuntos discutidos nessa roda foram:

 

A vigilância trabalha com vários dados de saúde, e outras informações de várias fontes sobre as doenças. Destes precisam validar quais são reais antes de publicar. A Vigilância em Saúde Municipal e Estadual são os maiores interessados em monitorar e divulgar os casos. Ainda que a Meningite esteja na mídia, ela tem menor risco que outras doenças, como a dengue, que nos últimos anos levou mais pessoas a óbito.

 

Se compararmos os dados de casos de meningites que tivemos nesse ano de 2019, até o mês de março está menor se comparado com os anos anteriores.

 

Existem vários tipos de meningites, algumas mais graves outras mais comuns que não têm risco de transmissão. Os sintomas são vômito, dores de cabeça, rigidez de nuca e fotofobia sempre acompanhados de febre, se não houver febre não tem como ser Meningite. O caso é grave quando além destes sintomas aparecem manchas na pele.

 

De uns tempos para cá, o número de casos de meningites vem reduzindo, graças a vacinação disponível nas Unidades de Saúde, procure sua unidade de saúde para verificar se as crianças e adultos estão protegidos.

 

Quanto à vacinação complementar, disponível nas clínicas particulares, estas vacinas não têm comprovação científica de eficácia, e para compor o esquema vacinação do SUS tem que ser cientificamente comprovada.

 

Para prevenir a forma mais eficaz é Lavagem das mãos, evitar ambientes sem circulação de Ar, evitar compartilhamento de pratos e copos e manter a vacinação em dia.

 

Os contatos de risco da pessoa, caso exista um positivo, são contatos íntimos, em resumo: pessoas que durmam junto ou comam junto, no caso de sala de aulas, estes são somente quem ficou com o doente mais de 4 horas por dia, nos últimos 07 dias, e estando muito próximo, ou seja, quem senta ao lado da criança. Estes contatos de risco serão medicados para evitar desenvolver essa doença. Dessa forma não precisamos fechar escolas e creches nem em casos de surtos.

 

A Secretaria de Saúde agradece a presença da equipe da regional de saúde que esclareceu as informações sobre o assunto.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social - prefeitura de Ubiratã

Data de Publicação: 05/04/2019

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