Visando impedir que o poliovírus - transmissor da Poliomielite (Paralisia Infantil) – entre no Brasil, o Ministério da Saúde em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, realizou no último sábado (14), a 2ª Etapa da Campanha Nacional de Vacinação.

A campanha teve como alvo todas as crianças menores de cinco anos de idade. Em Ubiratã a vacinação foi administrada em todas as unidades de Saúde do município. Graças a conscientização dos pais ou responsáveis a vacinação das crianças está sendo satisfatória.

Segundo dados da equipe de Vigilância Epidemiológica, nos menores de 1 ano o percentual de crianças que receberam a 2ª dose da vacina já ultrapassou os 100%. Nessa faixa etária a meta era vacinar 278 menores, mas até o fechamento dessa matéria o número de doses aplicadas foi de 286. Já as crianças que tem entre 1 e 5 anos, o percentual é um pouco menor, até o momento foram vacinadas 91,11%. A meta da vigilância era imunizar 1.047 pequenos ubiratanenses, mas até ontem haviam sido aplicadas 954 doses da vacina.

Para que todas as crianças estejam imunes a Paralisia Infantil, a Vigilância Epidemiológica avisa que basta os responsáveis se dirigirem até as unidades de Saúde de posse do cartão de vacina dos menores, para que os mesmos sejam vacinados. A campanha se estende até a próxima sexta-feira (3) nos postos Central, Panorama, São Joaquim, Vila Esperança, Boa Vista, Yolanda e São João.

 POLIOMIELITE NO MUNDO

 Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) demonstram que 26 países no mundo ainda registram casos de poliomielite, sendo quatro desses endêmicos: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão e os demais restabeleceram a transmissão devido à importação de casos da doença: Tajaquistão, Angola, Chad, Sudão, Uganda, Kenia, Benin, Togo, Burkina Faso, Niger, Mali, Libéria, Sierra Leone, Mauritânia, Senegal, República da África Central, Cote d”Ivoire, República Dominicana do Congo, Nepal, Guinea, Camarões e Burundi. Em 2009 foram registrados 1.606 casos, sendo 1.256 (78%) nos países endêmicos e 350 (22%) nos países não endêmicos.