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CULTURA

Companhia T?spis de Teatro se apresenta em Ubirat?


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A Divisão de Cultura de Ubiratã em parceria com o Colégio Estadual Carlos Gomes está promovendo hoje, 28, a apresentação da peça teatral “Flor, Pimenta e Água Benta”. Com duas exibições, às 10h30 e às 13h30, alunos da cidade e a comunidade estão podendo ter momento de lazer e de contato com o teatro.

Segundo a chefe de divisão da Cultura, Selene Carvalho, a oportunidade é importante para a cidade porque estimula os talentos locais. “Muitas pessoas perdem o entusiasmo com atividades culturais. Com força de vontade é possível fazer grandes trabalhos, e esperamos que a apresentação sirva de exemplo para as pessoas”, comenta.

Na primeira sessão mais de 300 pessoas compareceram. Para Selene foi um número surpreendente. “Isso mostra que a população se interessa por espetáculos culturais”, afirma.

A peça é um trabalho da Companhia Téspis de Teatro de Campo Mourão, autoria de Francisco Pinheiro e direção de Edson Bueno. O elenco é formado por Edilaine Castro, Roberto Cardoso, Viviane Lima, Francisco Hernandes e Daniella Caria.

Sinopse
O autor, Francisco Pinheiro, conta que “Flor, Pimenta e Água Benta” é fruto dos encontros que realizou com pioneiros, contadores, historiadores e cidadãos comuns que ajudaram a construir um próspero lugar no interior do Paraná, Campo Mourão. “Procuramos fazer um texto que tivesse a nossa cara, nosso jeito, nossos modos”, salienta.

A peça retrata a história de uma região colonizada principalmente por mineiros, paulistas e gaúchos, mas que traz um amplo caldeirão das diversas culturas do Brasil. Na apresentação nota-se que o principal é o conteúdo regional, que expõe os costumes, histórias e lendas da cidade.

E quem sintetiza os anseios, angústias, desilusões e paixões do povo mourãoense são os personagens, Zé e Mané. A pimenta dos conflitos por terras, das mortes provocadas pelos jagunços contratados, das ambições desenfreadas; a flor das grandes paixões e a água benta da religiosidade, são os pontos que o texto procura demonstrar, conforme indica Pinheiro.

Para o diretor, Edson Bueno, dirigir a obra de Pinheiro foi uma experiência enriquecedora. “Não tive dúvidas em aceitar o convite. O texto foi uma surpresa, pois se trata de uma dramaturgia consistente que proporcionou a realização de um espetáculo dinâmico, engraçado, romântico, político e mítico”, observa.

Data de Publicação: 28/06/2007

Zé e Mané são personagens chaves da peça Crédito: C?ssio Ceniz
Legenda: Z? e Man? s?o personagens chaves da pe?a

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