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Sa?de vai ? escola falar sobre DSTs


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Passou o tempo em que as pessoas ficavam afastadas de certos tipos de informação. Atualmente, informar tem sido uma importante ferramenta para conscientizar e despertar nas pessoas o senso de responsabilidade. Um exemplo é o das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), por um longo período as pessoas não sabiam quais eram, o que causavam e como eram tratadas.

Os tempos mudaram e a saúde de um modo geral tem usado a informação como um recurso que contribui com o trabalho de prevenção que propõe. Nesta terça-feira (24), a enfermeira Alexandra Urnau palestrou para os alunos do Colégio Estadual Olavo Bilac, sobre as DSTs. O público ficou sabendo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) registra por ano 12 milhões de casos, desse total um terço são jovens com menos de 25 anos.

Pela estatística apresentada e pela sexualidade ser uma necessidade fisiológica, a secretaria da Saúde de Ubiratã busca desenvolver ações educativas com toda a população. Alexandra comenta que em algum momento da vida o ser humano vai sentir a vontade e a necessidade da prática sexual. “Portanto, nosso objetivo não é ensinar e nem estimular o sexo, mas sim mostrar que é preciso fazer de modo seguro”, afirma.

Na palestra foram mostradas as doenças, explicados os sintomas, citados os tratamentos, métodos para prevenir do contágio e exposto um pouco sobre a realidade do município. Segundo a enfermeira, um dos principais motivos que levam ao alto índice de infectados na adolescência é a iniciação precoce da sexualidade. “Hoje, o uso do preservativo é o que mais indicamos não usá-lo é correr risco de engravidar sem querer ou sem poder, ficar doente e até morrer”, disse.

Doenças
Entre as DSTs existentes a enfermeira falou sobre HPV, cancro mole, gonorréia, herpes, linfogramulona venéreo, sífilis, tricomoníase e aids. Além de citar os sinais e sintomas, fotos ilustraram o que as doenças ocasionam e como ficam no corpo humano.

Realidade
Conforme aponta Alexandra, de cada dez atendimentos realizados nas unidades básicas de saúde pelo menos um é de doença sexualmente transmissível e o maior índice é de adolescentes.

Outro dado é o de casos de aids. A enfermeira aponta que Ubiratã é uma das cidades da Comcam que apresentam um número alto de soro positivo. De 1995 até este ano foram confirmados 27 casos. Do total, nove pessoas estão em tratamentos, duas abandonaram, outras nove não residem mais no município e sete morreram. Somente um dos casos é de uma criança que já nasceu com o vírus.

Prevenção
Para prevenir as DSTs o uso da camisinha é a principal indicação dos profissionais da saúde. Depois disso, eles atentam para que conheça o corpo e em caso de qualquer anormalidade procure o atendimento médico. Um outro fator apontado pela enfermeira durante a palestra é que a conversa pode resolver muitas situações. “É necessário que mantenha o respeito com o parceiro e que sempre se informe com a família. Os pais, por exemplo, pela bagagem que têm sempre ajudam”, acrescenta.

Data de Publicação: 24/03/2009

Indíce de adolescentes infectados é alto e preocupa Crédito: C?ssio Ceniz
Legenda: Ind?ce de adolescentes infectados ? alto e preocupa

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