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Em avaliação trienal, jovens de 15 anos do Brasil ocupam o 57º lugar em matemática e 53º em ciências e em leitura. O Brasil ficou em 54º lugar no ranking de 65 países do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa), que testa os conhecimentos de alunos de 15 anos. Em uma escala de zero a 6, a média obtida pelo País em 2009 equivale ao nível 2 em leitura, 1 em ciências e 1 em matemática.
Esta foi a quarta edição da prova trienal aplicada pela Organização de Cooperação dos Países Desenvolvidos (OCDE) aos seus 34 membros e a 31 nações consideradas parceiras comerciais que se dispõem a participar. Foram testados 460 mil jovens, 20 mil no Brasil que ficou em 53º em leitura e ciências e 57º em matemática.
Na edição anterior, em 2006, os brasileiros ocupavam a 48ª posição em leitura e a 53ª tanto em matemática quanto ciências, mas a lista de avaliados tinha apenas 57 nomes. A boa notícia é que a pontuação obtida nos três quesitos subiu: de 393 para 412 em leitura, de 370 para 386 em matemática e de 390 para 405 em ciências. A má é que isso não significa muito.
A nota equivalente continua sendo 1 em matemática e ciências. Isso quer dizer que os jovens ainda não têm, por exemplo, conhecimento para fazer interpretações literais de resultados tanto de pesquisa científica quanto de dados numéricos (veja o que significa cada nível e a pontuação equivalente no gráfico abaixo com o ranking). Apenas em leitura, o nível médio passou de 1 a 2, considerado pela OCDE como “o nível básico para efetiva participação e uma vida produtiva”.
Mesmo entre os "lanterninhas", o Brasil está entre os países que mais aumentaram a média das notas nas três áreas na última década, segundo o Ministério da Educação. De 2000, quando foi avaliado pela primeira vez, até 2009, o desempenho do País cresceu 33 pontos. Para o ministro, Fernando Haddad, os resultados mostram que ainda há muito o que ser feito, mas ele afirma que os resultados não podem ser "desconsiderados". "Até em respeito aos profissionais que trabalharam para tornar isso possível, não podemos desprezar as notas. Mas temos uma século de desvantagem em relação aos países desenvolvidos para superar", diz.
Esta foi a quarta edição da prova trienal aplicada pela Organização de Cooperação dos Países Desenvolvidos (OCDE) aos seus 34 membros e a 31 nações consideradas parceiras comerciais que se dispõem a participar. Foram testados 460 mil jovens, 20 mil no Brasil que ficou em 53º em leitura e ciências e 57º em matemática.
Na edição anterior, em 2006, os brasileiros ocupavam a 48ª posição em leitura e a 53ª tanto em matemática quanto ciências, mas a lista de avaliados tinha apenas 57 nomes. A boa notícia é que a pontuação obtida nos três quesitos subiu: de 393 para 412 em leitura, de 370 para 386 em matemática e de 390 para 405 em ciências. A má é que isso não significa muito.
A nota equivalente continua sendo 1 em matemática e ciências. Isso quer dizer que os jovens ainda não têm, por exemplo, conhecimento para fazer interpretações literais de resultados tanto de pesquisa científica quanto de dados numéricos (veja o que significa cada nível e a pontuação equivalente no gráfico abaixo com o ranking). Apenas em leitura, o nível médio passou de 1 a 2, considerado pela OCDE como “o nível básico para efetiva participação e uma vida produtiva”.
Mesmo entre os "lanterninhas", o Brasil está entre os países que mais aumentaram a média das notas nas três áreas na última década, segundo o Ministério da Educação. De 2000, quando foi avaliado pela primeira vez, até 2009, o desempenho do País cresceu 33 pontos. Para o ministro, Fernando Haddad, os resultados mostram que ainda há muito o que ser feito, mas ele afirma que os resultados não podem ser "desconsiderados". "Até em respeito aos profissionais que trabalharam para tornar isso possível, não podemos desprezar as notas. Mas temos uma século de desvantagem em relação aos países desenvolvidos para superar", diz.
Fonte: IG
Data de Publicação: 07/12/2010