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Com auditório praticamente lotado, o Centro Cultural de Ubiratã, foi palco na tarde dessa terça-feira (12), do 1º Seminário de Avaliação do Processo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla na Educação Básica. Participaram do seminário os diretores, coordenadores e professores do município, além de estudantes, representantes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), secretária de Educação e Cultura, presidente do Legislativo, vice-prefeito e chefe do Núcleo Regional de Goioerê, Adão Aristeu Ceniz.
O chefe do NRE disse que o objetivo do seminário foi de avaliar como anda a questão de inclusão escolar dos alunos com deficiência; o que é oferecido a estes alunos e como deve ser organizado o sistema educacional no município, de forma a atender plenamente os alunos naquilo que eles têm por direito. Na oportunidade, Adão ressaltou o empenho da Secretaria Municipal de Educação, na questão de trabalhar para que a inclusão desses alunos em Ubiratã seja eficiente.
O vice-prefeito, Orlando Vieira Filho, disse que esse trabalho é importante porque os estudantes portadores de necessidades especiais conquistam seu espaço na sociedade, para que mais tarde possam garantir um emprego e a sua realização pessoal. A secretária da Educação, Jane Cristina de Lima Pessoa, destacou que a integração entre os alunos considerados normais e os portadores de necessidades especiais resulta na otimização do aprendizado e num grande avanço social. Ao finalizar, Jane diz que é importante destacar a formação continuada dos professores com diferentes metodologias de ensino para atender às especificidades de cada aluno.
ALUNOS ATENDIDOS
Em Ubiratã os alunos que participam do processo de inclusão escolar são acompanhados pela psicóloga Mirian Akamini Chiguti. “Nos últimos cinco anos tivemos 36 estudantes que deixaram de ser atendidos na APAE para estudar nas escolas da rede municipal de ensino”, destaca a psicóloga.
Segundo Mirian, o município atende 153 estudantes em salas de recursos. “Com exceção da Escola João Bertoli, na Comunidade São João, todas as outras instituições de ensino tem sala de recurso”, explica Chiguti. Na Escola Municipal Lacerda Braga, são 5 alunos atendidos na sala de Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD); já a Escola Pedro Leopoldo Beckauser tem 22 estudantes em uma classe especial, 1 na sala de deficiência auditiva e 8 na sala de deficiência visual.
Fonte: Robson Alexandre
Data de Publicação: 13/04/2011