Ouvir matéria
Buscando melhorar a qualidade de vida da população idosa pela prática de atividades físicas, a Administração Municipal Trabalhando para Crescer, através da parceria das secretarias de Saúde, Esporte e Lazer, Ação Social e Educação, colocou em prática há pouco mais de um ano o Programa Ubiratã + Ativa que atua no sentido de fazer com que os idosos possam superar as dificuldades físicas e as condições de morbidade, incorporando em seu modo de vida hábitos saudáveis que trazem melhoria na saúde física, mental, emocional e social. Atualmente são 240 idosos cadastrados nesse programa.
As atividades são realizadas todas as semanas por professores de Educação Física com acompanhamento dos agentes do Programa Saúde da Família. Também é feito palestras que orientam os participantes a terem no seu dia a dia hábitos saudáveis.
Um dos responsáveis pelo Ubiratã + Ativa, Ricardo Akkache Sequeira, diz que aos poucos os idosos começam a conhecer o próprio corpo, aprendendo a escutar e sentir aquilo que o corpo apresenta. “Com a melhora do condicionamento físico e mental suas limitações ficam mais claras, melhorando a atenção e o cuidado com o que deve ser feito”, destaca Ricardo, salientando que ser mais ativo é muito mais do que caminhar e fazer exercício físico. “Ser mais ativo é preocupar-se com o bem estar, pensando na felicidade do hoje e na qualidade do amanhã”.
AVALIAÇÃO MOSTRA RESULTADOS
Recentemente foi feita comparação da saúde dos idosos integrantes do programa. A avaliação comparou dados coletados no início dos trabalhos com dados coletados nos últimos meses.
Os números mostraram que em relação a pressão arterial o decréscimo de idosos que apresentaram essa doença foi de 9%, ou seja, na primeira avaliação 28% tinham pressão alta e na segunda avaliação o número caiu para 19%.
Foram avaliados ainda o índice de massa corporal, relação cintura quadril, glicemia, triglicerídios e colesterol. “Com base nos números observamos que a quantidade de participantes considerados ‘normais’ aumentou significativamente”, enfatiza a secretária de Saúde, Cristiane Pantaleão, enaltecendo que os idosos que apresentaram valores muito alterados foram encaminhados para avaliação laboratorial e consulta médica. “Os que estavam com o nível pouco alterado receberam orientações sobre o uso correto de medicamentos e cuidados com a alimentação”, pontua a secretária.
Fonte: Robson Alexandre - 13 de dezembro - 13:43
Data de Publicação: 13/12/2011