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Na noite de quinta-feira (4) a secretária municipal de Saúde de Ubiratã, Cristiane Pantaleão, fez um relato sobre o fechamento do hospital particular Ubiclin. Ela destacou que não recebeu nenhum comunicado por escrito e ficou sabendo por terceiros do fechamento do hospital, que por ser privado não tem nenhum vínculo com a Prefeitura, exceto pelas AIH (Autorização de Internamento Hospitalar), que apesar de ser um contrato público, é realizado pelo Estado, através da SESA (Secretaria Estadual de Saúde) e não pelo município.
“A população pode sentir, num primeiro momento, a falta deste hospital pelo número de atendimentos, mas sabemos de acordo com dados e números que temos, que o município precisa de um hospital que tenha no mínimo 34 leitos, e o SISU (Santa Casa) tem 37 leitos e até o final de sua reforma contará com 50 leitos, mais que o necessário”, disse Cristiane, que ainda destacou a necessidade de priorizar, obrigatoriamente, um hospital filantrópico (ou um municipal, caso existisse) e apenas no caso deste hospital não suportar a demanda, poderia haver um contrato com um hospital particular e o município.
As AIH são do município, não pertencem a nenhum hospital e podem ser repassadas onde haja a maior necessidade, por parte da população. As AIH são geradas a cada internamento, e no caso do hospital particular fechado, não foram utilizadas as 67 AIH do último mês, e 32 delas foram transferidas para o SISU, para manter o atendimento do SUS em funcionamento. “O município não poderia deixar que Estado reduzisse os valores das AIH, como aconteceu no último ano em alguns municípios da região, por isso, para que o Estado não entenda que não precisamos deste dinheiro, nós transferimos para o hospital que mantém o atendimento pelo SUS”, ressaltou a secretária.
Ainda e acordo com a secretária, o valor de cada AIH é de R$ 520,00, para cada internamento, e concentrando os atendimentos em apenas um hospital, se torna até mais fácil manutenção deste recurso. “Se os atendimentos todos se concentrarem em um hospital, o maior número de internamentos, caso ocorram, utilizaria a mesma quantidade de médicos e equipe, fazendo assim com que o valor das despesas seja um pouco menor, facilitando até mesmo na qualidade do atendimento”, concluiu Cristiane Pantaleão.
Fonte: Gilmar Gomes - Assessoria de Comunicação
Data de Publicação: 05/04/2013