A reunião promovida pelo Ministério Público no município de Ubiratã para tratar sobre a questão da falta de efetivo policial, principalmente de delegado no município, resultou na elaboração de um documento que será encaminhado ao Delegado Geral da Polícia do Estado do Paraná, Leon Grupenmacher.

O documento foi assinado pelos prefeitos Bento Batista da Silva (Juranda), Haroldo Fernandes Duarte (Ubiratã), pelo presidente do Legislativo ubiratanense João dos Santos Laurindo, pelo promotor Sidklei Rosolen de Oliveira, pela juíza Ariane Maria Hasemann e pelo representante do Conselho de Segurança, Valdenir Alves de Souza.  

Neste documento são apresentadas as dificuldades da Comarca com relação a segurança pública. Quantidade de habitantes, número de presos na Cadeia Pública de Ubiratã (76), falta de delegado e de investigadores, falta de escrivão designado pelo Estado – a atual escrivã é cedida pelo município de Ubiratã - e quantitativo de homicídios, bem como de tentativas estão descritos no documento assinado pelas autoridades.

“Buscamos fazer com que o Estado se sensibilize para com nossa situação e venha adequar os quadros da Polícia Civil na nossa Comarca, em especial a designação de um delegado permanente”, destaca o promotor Sidklei, frisando que diante do quadro fático, sérios prejuízos são trazidos a população.