Ubiratã superou todos os 24 municípios da Comcam na geração de empregos; ficando também a frente de grandes centros como Londrina, Toledo, Foz do Iguaçu e Paranavaí
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Com saldo positivo de 1.146 pessoas colocadas no mercado de trabalho formal – carteira assinada -, impulsionado pelo setor de transformação (1.036), o município de Ubiratã fechou 2014 como o 7º do Estado, entre os 399, na geração de empregos. Os dados foram apresentados no fim de janeiro pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Esse bom momento da geração de empregos, além de fazer com que os ubiratanenses de origem permaneçam no município atrai muitas pessoas de outras cidades brasileiras que encontram aqui vagas com salários atrativos, fomentando dessa forma o comércio local e principalmente o setor da construção civil que surpreendentemente vive uma crescente significativa nos últimos anos.
De todos os municípios paranaenses, Ubiratã ficou atrás apenas de Curitiba (7.106 vagas); Cascavel (4.175); Ponta Grossa (2.460); Maringá (2.427); Ortigueira (1.917) e Umuarama (1.594). Completam as 10 cidades paranaenses mais geradoras de empregos formais no ano passado: Francisco Beltrão (1.122 vagas); Toledo (1.091) e Mandaguari (1.052).
Os números mostram que Ubiratã ficou a frente de todos os outros 24 municípios que fazem parte da Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão – Comcam – e de grandes centros populacionais e industriais do Paraná como Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Araucária, Foz do Iguaçu e Paranaguá, entre outros.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Antônio Hideraldo Magron, disse que a administração municipal juntamente com a iniciativa privada tem buscado cada vez mais fortalecer os vínculos para que Ubiratã seja economicamente bem desenvolvida. “Os resultados já estão sendo colhidos, pois as empresas da cidade são pujantes e tem buscado a modernização, tanto na infraestrutura das lojas/empresas, quanto em seus produtos e serviços. Muitas novas empresas estão se instalando em Ubiratã e o poder público tem buscado parcerias para a geração de mais empregos, fornecendo cursos profissionalizantes e vários treinamentos para jovens que procuram seu primeiro emprego ou para aqueles que já trabalham e precisam atualizar seus conhecimentos”, pontua Magron.
Para o prefeito Haroldo Fernandes Duarte – Baco – a notícia mostra que realmente Ubiratã é um dos municípios que mais se desenvolve regionalmente, tanto que hoje muitas pessoas dos municípios circunvizinhos se dirigem a Ubiratã em busca de serviços e oportunidades que não são encontradas em seus municípios. “Contamos hoje com uma ampla rede de empresas, instituições, clínicas médicas e cooperativas que oferecem diversos serviços para atender uma vasta população residente em cidades vizinhas”, destaca o administrador ubiratanense, elencando entre esses diferenciais a Agência da Caixa Econômica Federal, Junta Comercial, Sebrae, Procon, Ciretran, Hospital Santa Casa, Bombeiro Comunitário, SAMU, clínicas médicas, Companhia da Polícia Militar, Faculdade Dom Bosco, Polo da Universidade Aberta do Brasil e Abatedouro da Unitá.
CONTRA MÃO
O relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) aponta também os 10 municípios que menos geraram empregos com carteira assinada em 2014, tendo inclusive dentre eles grandes cidades, como São José dos Pinhais que registrou saldo negativo de 4.605 vagas. Completam a lista das que menos geraram empregos as cidades de Colombo (-647); Cambé (-617); Quatro Barras (-577); Tapejara (-567); Engenheiro Beltrão (-549); Terra Rica (-448); Bandeirantes (-439); Capanema (-387) e Apucarana (-371).
Um dado significativo em 8 dos 10 municípios que menos geraram empregos em 2014, de acordo com o Caged, é de que o setor que sustentou esse vexatório resultado é o mesmo que impulsionou o crescimento da geração de empregos em Ubiratã, ou seja, o da indústria de transformação.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Data de Publicação: 11/02/2015