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A Administração Caminhando para o Futuro, através da Secretaria de Assistência Social e o CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, realizou na última segunda-feira, 25, nas dependências do plenário do Centro Legislativo Vereador Antônio Correia Fraga, o primeiro Encontro de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.
Durante o evento, foram realizadas apresentações culturais desenvolvidas por crianças e adolescentes atendidos por projetos sociais do município; mesa redonda, onde foram abordados e discutidos assuntos relacionados ao tema: “Os diversos olhares sobre a violência sexual contra crianças e adolescentes – Todos trabalhando juntos” e ainda, uma palestra com o Promotor de Justiça do Estado do Paraná, Dr. Murilo José Digiácomo, que abordou os “Desafios para enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.
O promotor Murillo destacou em sua palestra que cada município deve ter um protocolo diferenciado para atender crianças e adolescentes vítimas de violência e abuso sexual. “Esse protocolo deve ser elaborado pelo sistema de garantia de direitos, conforme recursos humanos e financeiros da rede de atendimento”.
A função do encontro foi mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes. É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual.
A secretária de Assistência Social, Eliane Omori Duarte – Makie, destacou a importância de se discutir esse tema e de se criar mecanismos para enfrentar esse grave problema que atinge a sociedade. “Um seminário como esse qualifica as intervenções da rede e humaniza a atenção, isso é um grande passo para a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes”, comentou.
Para o prefeito Haroldo Fernandes Duarte, é necessário conscientizar a população da importância desse enfrentamento por conta das sequelas que as crianças carregam ao longo de toda vida quando sofrem abuso ou exploração. “Estamos, de maneira conjunta, fomentando a discussão para que além da assistência social, a sociedade inteira possa nos ajudar observando o que está acontecendo com as crianças no ambiente familiar, porque a maioria desses casos ocorre dentro de casa, por pessoas que deveriam proteger essas crianças e acabam cometendo esses crimes”, afirma.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Data de Publicação: 27/05/2015