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VIVEMOS PERIGO EXTREMO

A Dengue chegou. O Zika e a Chikungunya batem na porta

Imóveis fechados e abandonados dificulta trabalho dos agentes de combate ao mosquito


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O mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a chikungunya e o zika vírus, está cada vez mais adaptado a nossa região, e, o tempo quente e chuvoso favorece a reprodução do mosquito. O período de tempo em que a fêmea deposita os ovos no criadouro até a eclosão da larva é normalmente de 7 dias, mas, de acordo com a superintendente da Secretaria Estadual de Saúde, o ciclo de reprodução do Aedes está menor - tem durado, em média, 3 ou 4 dias.

 

A DENGUE CHEGOU. O ZIKA E A CHIKUNGUNYA BATEM NA PORTA

Nessa quarta-feira (10) a Sesa divulgou relatório das três doenças do aedes em todo o Estado. Em Ubiratã, a dengue já é uma realidade. Nesse ano são 5 casos confirmados de dengue em ubiratanenses e mais 46 notificações. O índice de incidência da doença é de 22,9 para cada 100 mil habitantes.

Já o zika vírus bate “as portas” de Ubiratã. Dados da Sesa apontam que em municípios circunvizinhos e outros próximos já há notificações da doença, como em Nova Aurora, Goioerê, Corbélia, Alto Piquiri, Guaraniaçu, Assis Chateubriand e Cascavel.

Por sua vez a chikungunya também vem se aproximando dos ubiratanenses. Cascavel, Cruzeiro do Oeste, Maringá, Toledo e Umuarama são municípios que já notificaram existir pessoas com suspeita de ter contraído a doença.

 

COMBATE EM UBIRATÃ

Em Ubiratã, a maior dificuldade no combate ao mosquito está, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, quando se vão realizar as vistorias em imóveis fechados e abandonados. De acordo com Selma Souza, responsável pela equipe de agentes de dengue, o município de Ubiratã precisa cumprir a meta de 100% de visitas em imóveis urbanos até dia 29 de fevereiro e os agentes não estão conseguindo desempenhar seu papel. “Existem 3 tipos de situação: uma em que o morador está ausente porque está trabalhando, nesse caso os agentes retornam mais duas vezes em horários diferentes e no sábado, mas ainda assim, não conseguem encontrar o morador; outro caso são os imóveis abandonados que não conseguimos localizar o proprietário porque mora fora da cidade; e também tem os casos em que o morador está dentro de casa mas nunca atende quando o agente de endemias vai para fazer a vistoria”, explicou Selma.

 

MEDIDA PROVISÓRIA - A presidente Dilma Rousseff editou a Medida Provisória 712 para dispor sobre a adoção de medidas de vigilância em saúde diante da presença do Aedes aegypti. A MP autoriza, no caso de situação de iminente perigo à saúde pública em virtude do mosquito, a autoridade máxima do SUS (Sistema Único de Saúde) de âmbito federal, estadual, distrital e municipal a determinar e executar as medidas necessárias ao controle das doenças nos termos da legislação vigente, incluindo ingresso forçado de agente de saúde em imóveis públicos ou particulares, no caso de situação de abandono ou de ausência de pessoa que possa permitir o acesso do profissional.

Se necessário, o agente público competente poderá requerer o auxílio à autoridade policial, diz a norma.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Social

Data de Publicação: 17/02/2016

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