Recentemente, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), divulgou um índice que mede a qualidade dos gastos públicos dos municípios paranaenses. Ubiratã ficou empatado na primeira posição com Curitiba, com nota B+, que significa qualidade de gastos “muito efetiva”, segundo os critérios do levantamento. O índice de 0,77 de Ubiratã também significa um desempenho 45% melhor do que a média de todas as 4.357 cidades pesquisadas do país e 28% melhor que a média do Paraná, cujo levantamento teve adesão de 70,68% prefeituras sendo feito em 282 dos 399 municípios. O índice geral do país é de 0,53 e o do Paraná, 0,60, ou seja, Ubiratã está acima das médias estadual e nacional, em relação à efetividade da gestão municipal.

Além de Curitiba, que ficou empatada com Ubiratã na primeira colocação, outras grandes cidades paranaenses, não tiveram o mesmo desempenho. Das maiores cidades, Ponta Grossa ficou na 8ª posição, Maringá em 19ª, Cascavel na 61ª, Londrina em 65º e Campo Mourão em 124º.

O IEGM (Índice de Efetividade de Gestão Municipal) avalia sete áreas: educação, saúde, planejamento, gestão fiscal, meio ambiente, tecnologia da informação e planejamento contra desastres naturais.

De acordo com o IEGM Brasil, um dos objetivos da iniciativa é permitir a comparação entre os municípios brasileiros, possibilitando a identificação das melhores práticas na administração pública.

O índice de cada cidade é extraído de uma combinação de itens coletados em dados governamentais, outros oriundos dos sistemas de fiscalização e também informações dos questionários enviados às prefeituras.

ORIGEM

O IEGM foi criado pelo Tribunal de Contas de São Paulo, utilizando-se da Rede Nacional de Indicadores Públicos, sendo difundido posteriormente pelos demais tribunais. O TC paranaense aderiu ao levantamento em abril deste ano, e o primeiro resultado foi divulgado no dia 18 de outubro.

Órgão de estudos dos Tribunais de Contas brasileiros, o Instituto Rui Barbosa é responsável por consolidar as informações apuradas pelos TCs de 22 estados participantes e do Distrito Federal. Entre as capitais, apenas duas ainda não participam do levantamento.