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A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.
A transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti (o mesmo que transmite a Dengue, Chikungunya e o Zika Vírus). A prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação. Os mosquitos criam-se na água e proliferam-se dentro dos domicílios e suas adjacências. Qualquer recipiente como caixas d'água, latas e pneus contendo água limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito deposite seus ovos, de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos. Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados. Devem ser tomadas medidas de proteção individual, como a vacinação contra a febre amarela, especialmente para aqueles que moram ou vão viajar para áreas com indícios da doença. Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos.
Segunda Nota Informativa Nº 194 de 2017, o Ministério da Saúde indica dose única da vacina febre amarela. No Paraná é adotado a vacina dose completa (única).
A vacina vai fornecer imunidade após 10 dias da aplicação, portanto quem nunca tomou e vai viajar para locais de surto, devem ser imunizados antes deste prazo.
A vacina contra Febre Amarela é aplicada no período da manhã e tarde, na segunda-feira, no NASF e Vila Esperança; na terça-feira, Unidade Central e Yolanda; na quarta-feira, na Unidade São Joaquim e São João; na quinta-feira, Panorama e Boa Vista e na sexta-feira, na Unidade Josefina e Vila Recife.
ÍNDICE DE INFESTAÇÃO DO AEDES AEGYPTI - JANEIRO 2018
GERAL: 6,2%
LOCALIDADES
CENTRO 1 (JD. Panorama, Parque do Lago, Novo Ubiratã e Centro, Parque dos Ipês) – ÍNDICE 3,60%;
CENTRO (prox. Bosque, Centro, Alzira Rezende, Porto Seguro 3) – ÍNDICE 6,37%;
JD. SÃO PAULO (Jardim São Paulo, Vila Esperança, Porto Seguro 2) – ÍNDICE 14,97%;
VILA RECIFE (JK, Jardim Petrica, Vila Recife, Boa Vista e São Vicente) – ÍNDICE 2,31%;
SÃO JOAQUIM (Josefina 1 e 2, Parque das Flores, São Joaquim, prox. Rodoviária) – ÍNDICE 5,78%;
SÃO JOÃO – ÍNDICE 7,27%;
YOLANDA – ÍNDICE 4,88%;
VILA RURAL – ÍNDICE 4,65%.
Obs: O Ministério da Saúde determina que o índice aceitável seja menor que 1%.
LOCAIS ONDE MAIS FOI ENCONTRADO LARVAS
Coleta de agua da chuva (baldes, tambores, caixa de agua e tanque) - 34,8%;
Vaso de flor, bebedouro de animal - 20,3%;
Lixo e material reciclável, potes, plásticos, lonas - 20,3%;
Pneus - 20,3%;
Ralo e caixa de gordura - 4,3%.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Ubiratã
Data de Publicação: 09/02/2018